A Idolatria

O que realmente é isso?

O Significado

Aos olhos da fé, além de seu significado literário, a palavra está diretamente relacionada a adoração de deuses e imagens.

Por ser uma proibição que consta nos textos originais dos 10 mandamentos, simplesmente é obedecido e as pessoas não se importam com o verdadeiro sentido da proibição.

Na verdade, Deus proibiu a adoração a qualquer tipo de imagem, inclusive a Dele, se um dia alguém inventar de representá-lo. O texto é claro: "[...] Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima nos céus, abaixo na terra e nas águas debaixo da terra [...]".
O contexto que este mandamento está incluído também é bem claro: ele estava se referindo a deuses esculpidos, pois era comum transformar sol, vaca, porco, lua, homem e etc. em deuses para serem adorados.


A sabedoria Divina não se limita em permitir ou proibir

O primeiro problema da idolatria é que as imagens desviam nossos corações, pois influências físicas e visuais tem muita força sobre nossas almas.

Os católicos conhecem o poder que a oração ganha quando entramos em uma igreja e nos ajoelhamos diante do Jesus Crucificado. Ao fazermos nossos agradecimentos e pedidos, sentimos que aquele cenário misteriosamente potencializa a nossa oração e fé.
A mesma oração feita em casa, de joelhos ao lado da cama, é forte, mas não parece ter tanta energia Divina.

Por que isso acontece?

Porque associamos aquela imagem a presença do ser que ela representa. Isso é tão forte que, quando falamos com a escultura de Jesus, temos a sensação que o ser está ali naquele momento. Tal associação faz com que nossa oração seja dirigida a imagem, e não ao verdadeiro Yeshua, pois se ali existe uma imagem, não existe o verdadeiro ser.

Tanto Yeshua, quanto Elohim, não precisam incorporar em esculturas para ouvir suas orações.


O verdadeiro perigo

Influências de religiões pagãs, e interpretações distorcidas das escrituras, alimentam a existência de imagens para adoração.

Quando um justo é convencido de que não tem dignidade, capacidade e permissão de se comunicar diretamente com Deus, ele acaba criando uma ponte que faça esta intermediação.

Isto é irremediavelmente devastador, pois este justo passa a se apoiar em instituições, entidades, pessoas e até em espíritos que se dizem intermediadores, ou seja, fica exposto a igrejas, santos, pastores, padres, rabinos e até mesmo a demônios que se dizem pontes para o mundo Divino.

O justo fica a mercê de alguém, ou alguma coisa, que interceda em seu nome, e acaba escravo destes intercessores. Um escravo está sujeito as ordens de seu Senhor, a suas verdades e a sua existência.

Aparentemente, estes intercessores, são seres especiais capazes de nos representar perante Deus e, até mesmo, atender algumas de nossas necessidades com os próprios poderes divinos.


Outras idolatrias

"Ninguém pode servir a dois Senhores; porque ou há de odiar a um e amar[cntx] o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. [...]" original

O mundo está cheio de ídolos e pessoas que os idolatram: espíritas, gnósticos, budistas, indianos e tantos outros que acaba ficando impossível enumerá-los. São idólatras de imagens, ou objetos, associados a divindades que não fazem parte do Reino de Elohim. A maioria destas pessoas sabem exatamente o que estão fazendo, e outras nem tanto. Neste segundo grupo incluem-se os totalmente perdidos em ensinamentos distorcidos e seus corações acreditam que estas divindades são agradáveis a Deus.

Existe uma outra classe de idólatras bem peculiar: o fã.
Admirar alguém, ou alguma coisa, não é prejudicial. O problema é quando esta admiração passa a ser uma doença, como acontece com os fãs. Neste caso, o que é admirado se transforma em um ídolo e seus fãs o idolatram sem medir esforços, exatamente igual aos idólatras religiosos, eles dedicam seu tempo, coração e alma em favor ao que é idolatrado.

Outro grupo, pior que todos os outros, são os fiéis.
O problema é que estes se disfarçam de não idólatras e, fazendo uso das Escrituras Sagradas, condenam a idolatria. Eles têm certeza absoluta que sua instituição é possuidora da verdade e que, por isso, ela é única e santa. Muitos acreditam que seus líderes e palestrantes são canais de comunicação entre Deus e os seres humanos.
Normalmente os fiéis dedicam suas vidas e almas para as instituições e seus dirigentes.


A verdade

Não existe nada, nem ninguém, entre você e o Senhor יהוה!

Na Tanakh, sempre que alguém queria se comunicar com Deus, simplesmente se direcionava a Ele e fazia seus pedidos e agradecimentos.
Os profetas eram os que mais se assemelhavam a imagem de um intercessor mas, na realidade, faziam o papel de interlocutores, transmitiam suas mensagens, e sempre deixavam claro que as pessoas tinham que se comunicarem com Elohim individualmente.

No Sefer Matitiyahu, o próprio Yeshua nos ensina como orar diretamente ao Elohim, além de afirmar que aquilo que é pedido em oração, e com fé, será feito.

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